Nada de brilhos e detalhes coloridos. Os novos carros das forças especializadas da Polícia Rodoviária Federal foram apresentados e foram apelidados de “Venom”. Estes carros têm cores mais discretas e escudo balístico, ou seja, blindagem localizada nas áreas necessárias para as atividades destas forças da PRF.
A PRF não deu maiores detalhes, mas é possível ver que a nova viatura tem pintura cinza fosca, faixas na cor cinza também foscas e uma série de leds adicionais camuflados na grade e nos nichos dos faróis de neblina.
O ponto de partida para a criação do Venom é uma versão do Chevrolet Trailblazer que não é possível comprar nas concessionárias, não tem preço público e nunca nem seque foi citada pela fabricante.
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Trata-se do Chevrolet Trailblazer LT, que só pode ser comprado por encomenda de empresas, sejam elas públicas ou privadas, além de órgãos governamentais, por venda direta. De acordo com a marca à QUATRO RODAS, o processo de compra é o mesmo de vendas corporativas de outros modelos da marca e não há quantidade mínima exigida. Mas não há um preço fechado, já que diversos fatores influenciam e eles são discutidos a cada caso entre a empresa compradora e a fabricante.

Entre as variantes dos valores estão a quantidade, o tipo de customização, a localização e o ramo de atividade fiscal da empresa, que pode ter descontos específicos. Os compradores também podem solicitar ou dispensar equipamentos, elementos visuais e itens mecânicos.
O que o Chevrolet Trailblazer LT tem e o que não tem?
A priori, a mecânica é a mesma da versão High Country, que custa R$ 392.590. Tem suspensão McPherson na dianteira e eixo rígido com barra Panhard na traseira e o motor 2.8 turbodiesel de 207 cv e 52 kgfm, além do novo câmbio automático de oito marchas. A tração é 4×4 com seletor eletrônico e opções 4×2, 4×4 High e 4×4 Low, os freios são a disco nas quatro rodas e a direção tem assistência elétrica.

A aparência, porém, adota elementos da S10 WT, versão mais básica da picape média. O Trailblazer LT perde a grade cromada e os faróis de led com facho alto automático, substituídos pelos mais simples, halógenos. Os faróis de neblina, as luzes diurnas e as lanternas traseiras, no entanto, ainda têm leds. O SUV até mantém as rodas de 18 polegadas com pneus 265/60 (mesma configuração da versão High Country), mas com desenho mais simples e pintura preta.

Já a capacidade de ocupantes passa de sete para cinco pessoas, mudança que também faz sentido para modelos de frota. Isso influencia também no tamanho do porta-malas, que aumenta de 554 litros para 666 litros na LT. Por fim, o SUV também fica 24 kg mais leve, peso que pode ser compensado em uma capacidade de carga dos mesmos 24 kg a mais. Em números, o Trailblazer LT pesa 2.165 kg e tem capacidade total de carga de 585 kg. O High Country pesa 2.189 kg e pode levar até 561 kg. Ou seja, ambos somam 2.750 kg.

A configuração de frotistas perde os itens de auxílio à condução presentes na versão High Country, como os alertas de colisão frontal, pressão dos pneus, ponto cego, saída de faixa e tráfego cruzado traseiro, além do sistema de frenagem automática de emergência. Também não há o controle de oscilação de trailer/reboque.

Entre equipamentos de conforto e conveniência, o SUV perde abertura das portas por chave presencial, carregador de celulares por indução, ar-condicionado digital, retrovisor interno eletrocrômico e luzes no porta-malas. Sensor de chuva e sensores de estacionamento (dianteiros e traseiros) também saem de cena.
O Trailblazer LT mantém a central multimídia com tela de 11 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay, além de comandos no volante e entradas USB dianteiras (uma USB-C e uma USB-A). Porém, dispensa as entradas USB traseiras, o sistema de som e o wi-fi embarcado. Os bancos são de tecido e não há ajustes elétricos, e não há travamento automático das portas aos 15 km/h.