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Jeep Avenger chegará ao Brasil em 2026: veja o que sabemos

O mistério acabou: após idas e vindas sobre trazer o Avenger para o Brasil – e alguns flagras por aqui – a Jeep finalmente confirmou que o seu menor SUV será nacional. O anúncio foi feito durante as comemorações de 10 anos da fábrica de Goiana (PE) da Stellantis, que começou a vida produzindo o Jeep Renegade ainda em 2015.

De acordo com a Jeep, o novo Avenger começará a ser produzido no Brasil a partir de 2026 e esperamos que suas vendas tenham início logo na sequência. Segundo a marca, ” O modelo chegará para completar a gama nacional da Jeep, e vai conviver no mercado ao lado do Renegade, Compass e Commander. Com esses quatro modelos fabricados localmente, a Jeep será ainda mais protagonista do mercado brasileiro nos próximos anos com seus modelos reconhecidos por sua robustez, conforto, tecnologia e espírito aventureiro”.

Onde o Jeep Avenger será produzido?

A única coisa que a Jeep revelou de fato sobre o Avenger nacional é que a produção terá início no ano que vem. O resto ainda é um mistério. O pensamento mais simples diria que o pequeno SUV seria produzido também em Goiana, onde todos os Jeep nacionais são produzidos, mas é possível o Avenger brasileiro tenha uma companhia inesperada na linha de produção.

Isso ocorre porque Renegade, Compass e Commander são fabricados sobre a plataforma Small Wide 4×4 da Stellantis, o que ainda pode mudar com as novas gerações previstas para os dois primeiros. Na Europa, o Compass já trocou de geração e usará a plataforma STLA Medium, a mesma do Peugeot 3008 oferecido por lá. Já o Jeep Avenger vem de outra linhagem da Stellantis.

O novo SUV deriva da plataforma CMP, originalmente usada por modelos da Peugeot e da Citroën e que já está presente no Brasil com os Peugeot 208 e 2008. Por conta disso, ainda é possível que o Jeep Avenger nacional seja produzido em Porto Real (RJ), onde a Stellantis produz hoje o irmão de plataforma Peugeot 2008.

Novo Jeep Avenger: o que já sabemos?

O cenário para chegada do Avenger ao Brasil está posto, tendo em vista que a Jeep irá produzir por aqui uma nova geração do Renegade. Com essa mudança, o primeiro carro nacional da marca crescerá e também deverá ficar mais refinado. Em outras palavras, deve ficar mais caro, abrindo espaço para posicionar o Avenger em preço abaixo do Renegade.

O modelo deve receber algumas alterações em relação ao que é oferecido pela na Jeep na Europa desde o final de 2022, ainda mais considerando que o Avenger teria passado por clínicas com clientes brasileiros sem agradar muito pelo interior mais simples que o habitual para os padrões da Jeep no Brasil.



Jeep Renegade e Jeep Avenger

Jeep Renegade e Jeep Avenger

Foto de: Jeep

O Jeep Avenger deriva da mesma plataforma de modelos como Peugeot 2008 e Citroën C3 Aircross: a arquitetura CMP. Dessa forma, é possível que sua produção fique concentrada em Porto Real (RJ), hoje responsável por C3, C3 Aircross e, futuramente, Basalt. O Peugeot 2008 mudou de endereço e agora é fabricado na Argentina, o que abre espaço na linha de montagem para acomodar o que pode ser o primeiro Jeep fabricado fora de Goiana (PE). A fábrica pernambucana está concentrada em modelos com a plataforma Small Wide da Stellantis, enquanto Betim (MG) concentra a produção dos modelos de entrada, em sua maioria da Fiat.

Outra expectativa é de que o Jeep Avenger chegue ao Brasil já com algum tipo de eletrificação. Dada a estratégia da Stellantis neste momento, é mais provável que se utilize o conjunto corporativo da empresa para SUVs de entrada, formado pelo 1.0 turbo de 3 cilindros com até 130 cv de potência associado à transmissão automática CVT com 7 posições pré-programadas simulando marchas. Este conjunto já utilizar sistema micro-híbrido, o modo mais simples de se eletrificar o propulsor e que é encontrado nos Fiat Pulse e Fastback Hybrid.

o Jeep Avenger tem 4,08 m de comprimento e um bagageiro de 380 litros, maior até que o do atual Renegade. Em outros mercados, já usa conjunto 1.2 turbo a gasolina com ajuda de sistema micro-híbrido, além de ter opção híbrida plug-in (4xe) que lhe confere tração integral. Uma variante 100% elétrica também é oferecida na Europa com bateria de 54 kWh (50 kWh efetivos) refrigerada a líquido, o bastante para um alcance de 408 km no ciclo de teste WLTP.

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