Um dos SUVs plug-in mais baratos do mercado e futuro nacional, o BYD Song Pro acaba de chegar em sua linha 2026 com novidades em equipamentos e em suas tonalidades. Mas, ao contrário dos rumores de alguns veículos de imprensa nas últimas semanas, continuará a contar com duas versões: a GL e GS.
Posicionado entre o sedã King e o Song Plus, o SUV se destaca pelo trem de força híbrido plug-in como argumento para concorrer no disputado segmento de SUVs médios, competindo diretamente com modelos flex como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e VW Taos.
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Fonte: Motor1 Brasil
A linha 2026 do SUV terá uma pequena redução de preços na versão mais equipada, a GS. A partir de agora, a versão de entrada será vendida por R$ 189.990, enquanto a de topo cairá de R$ 204.800 para R$ 199.990.
A única mudança real na lista para 2026 está na versão de topo GS, que passa a oferecer um pacote ADAS nível 2 mais avançado. Nessa configuração, o modelo traz piloto automático adaptativo com função anda e para, assistente de permanência em faixa com centralização, farol alto automático e alertas de colisão com frenagem de emergência e de ponto cego.

Foto de: Motor1 Brasil
Na parte externa, a novidade para a versão que ficará em linha até a chegada da versão fabricada via SKD na planta de Camaçari, na Bahia, é a adição da cor preta. Até então, o SUV só era vendido em tons branco, cinza e azul, fugindo dos tradicionais – e muito pedidos – prata e preto.
De resto, tanto nas medidas quanto no visual, nada mudou, o Song Pro continua o memso desde seu lançamento no Brasil, em julho de 2024. Desta forma, tem 4.738 mm de comprimento, 1.860 mm de largura, 2.712 mm de entre-eixos e 1.710 mm de altura. Apesar de ser ligeiramente menor que o Song Plus em capacidade de porta-malas (520 litros contra 574 litros), supera seus concorrentes diretos em tamanho.

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Entre os equipamentos de série, o Song Pro já traz, desde a versão GL, itens como seis airbags, rodas de 18 polegadas, sistema multimídia com tela de 12,8” com GPS integrado e espelhamento sem fio, ar-condicionado de duas zonas e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.
O SUV também conta com função V2L com cabo incluso, porta-malas com acionamento elétrico e outros recursos que reforçam o pacote para quem busca um híbrido plug-in mais completo dentro do segmento de SUVs médios.

Foto de: Motor1 Brasil
O trem de força continua o mesmo, utilizando o sistema híbrido plug-in DM-i, também presente no Song Plus e no sedã King. Ele combina um motor 1.5 aspirado, sem injeção direta, que entrega 98 cv e 12,4 kgfm de torque – enquanto no Song Plus e no King, o mesmo motor atinge 110 cv e 13,8 kgfm. Esse motor funciona predominantemente como um gerador, alimentando as baterias que energizam o motor elétrico, responsável pela tração principal, com 197 cv e 30,6 kgfm de torque.
No Song Pro, a potência combinada varia conforme a versão: são 223 cv no modelo GL e 235 cv no GS. A diferença se dá pelo tamanho das baterias, que na versão de entrada é de 12,9 kWh, enquanto o GS possui uma bateria maior, de 18,3 kWh. Quando se tornar nacional, o propulsor a combustão deverá ganhar sistema flex, já em testes pela engenharia da chinesa por aqui.

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Fonte: Motor1 Brasil
Produção nacional começa nas ”próximas semanas”
Depois de muita espera (e alguns atrasos), a BYD apresentou sua fábrica brasileira, em Camaçari (BA). Em fase final de testes de montagem, a marca apresentou o Dolphin Mini e Song Pro nacionais, e afirma que, nas próximas semanas, começam de fato os trabalhos com, além da dupla apresentada, o sedã híbrido King.
O complexo industrial representa um investimento de R$ 5,5 bilhões e ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados — equivalente a cerca de 645 campos de futebol. A fábrica tem capacidade inicial para 150 mil veículos por ano, com expansão prevista para 300 mil na segunda fase.

BYD Group inicia testes de fabricação no Brasil
Foto de: Motor1 Brasil
O processo começará em regime SKD (Semi Knocked-Down), com kits parcialmente montados, mas avançará para produção integral, incluindo estampagem, soldagem, pintura e aumento do índice de peças nacionais.
O complexo inclui ainda o desenvolvimento de um motor híbrido flex, o 1.5 DM-i, que está sendo projetado em conjunto por engenheiros chineses e brasileiros para rodar com gasolina e etanol — com potencial para equipar futuramente a linha Song e o sedã King.