Anunciado como futuro nacional durante a celebração de 10 anos da fábrica de Goiana (PE) da Stellantis, o Jeep Avenger está cada vez mais próximo de ser lançado no país. Antes descartado devido ao seu tamanho, o novo SUV compacto deverá chegar no próximo ano como modelo de entrada da marca, ocupando uma faixa abaixo do Renegade.
O que a Jeep não revelou, entretanto, é onde o novo modelo de entrada deverá ser feito. Sendo um modelo pequeno, é construído na mesma base Smart Car originalmente usada por modelos da Peugeot e da Citroën e que já está presente no Brasil nos 208 e 2008 da primeira e na linha C-Cubed da segunda (C3, Basalt e Aircross).
Nada impede de o modelo virar um futuro mineiro, já que a planta de Betim, em Minas Gerais, produzirá em breve também o futuro derivado do Grande Panda, mais um que usar a plataforma Smart Car. Outra possibilidade é o SUV ser feito em Porto Real, no Rio de Janeiro, onde são produzidos atualmente os modelos da Citroën com essa base.
Independe de onde será feito, a Jeep já não faz mais questão de esconder o modelo, como prova o flagra feito pelos nossos colegas do @placaverde, que avistaram uma unidade camuflada do SUV rodando pela cidade de Contagem, cerca de 20 km distante da planta do grupo Stellantis em Betim.
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Fonte: Motor1.com
O modelo deve receber algumas alterações em relação ao que é oferecido pela na Jeep na Europa desde o final de 2022, ainda mais considerando que o Avenger teria passado por clínicas com clientes brasileiros sem agradar muito pelo interior mais simples que o habitual para os padrões da Jeep no Brasil.
Bastante compacto, o SUV possui 4,08 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,53 m de altura e 2,56 m de entre-eixos. Comparado ao Renegade, o Avenger é 22 centímetros mais curto, mas tem entre-eixos apenas 1 cm menor. Seu porta-malas, por outro lado, é maior: acomoda 380 litros, contra 320 litros do irmão mais robusto. Dessa forma, o modelo poderia ocupar a mesma faixa de mercado dos novos SUVs de entrada, como VW Tera, Fiat Pulse e Renault Kardian.


Na motorização, por compartilhar a mesma base dos modelos franceses da Stellantis, faria mais sentido utilizar o mesmo propulsor 1.0 T200 de 3 cilindros do resto da linha, e já contando com algum tipo de eletrificação, como a disponível nos Fiat Pulse e Fastback. Nos modelos da italiana, o sistema é do tipo híbrido leve de 12v, que não atua na tração das rodas.