A Chevrolet atingiu a marca de 3 milhões de unidades produzidas do Onix no Brasil, consolidando o hatch e o sedã como os automóveis mais montados da história da fabricante no país. O número inclui todas as configurações da linha, como a Joy, derivada da primeira geração e fabricada exclusivamente em São Caetano do Sul (SP) entre 2016 e o fim de 2021.
Entre 2015 e 2020, o Onix também liderou o mercado nacional por seis anos consecutivos, desbancando a longa hegemonia do VW Gol e consolidando-se como o carro-chefe da Chevrolet. Com o novo marco de produção, ultrapassou o Corsa — oferecido em duas gerações entre 1994 e 2016, além do sedã Classic — que somou 2,9 milhões de unidades ao longo de sua trajetória.
Onix chegou em 2012 e acabou com reinado do VW Gol
O Chevrolet Onix foi lançado em 2012 e, em 2016, passou por sua primeira reestilização e ganhou a versão Joy, mais acessível, que manteve o visual antigo e passou a ser montada também em São Caetano do Sul. Derivada da primeira geração, a Joy virou sobrenome e permaneceu em linha até dezembro de 2021, com unidades ainda emplacadas nos primeiros meses de 2022.
O carro se tornou o mais vendido do Brasil a partir de 2015 e manteve a liderança do mercado nacional por seis anos consecutivos, até 2020. Esse domínio refletia o equilíbrio entre preço competitivo, equipamentos inéditos para a categoria e ampla aceitação popular, tanto nas versões aspiradas quanto nas turbinadas.

11
Segunda geração chegou em 2019
Em 2019, a Chevrolet apresentou a segunda geração, agora desenvolvida sobre a plataforma GEM (Global Emerging Markets), fruto de um projeto global com forte participação dos centros de engenharia do Brasil e da China. Essa nova base trouxe melhorias em estrutura, dirigibilidade e segurança, com foco nos mercados brasileiro e chinês.
Entre 2019 e 2025, o Onix passou por mudanças pontuais, com atualizações de equipamentos, tecidos e rodas. Em julho de 2025, a linha 2026 foi revelada com um facelift mais significativo. A dianteira recebeu novos faróis, em LED ou halógenos dependendo da configuração, além de um para-choque redesenhado que aumentou o ângulo de ataque em 25%, atendendo a uma antiga reclamação de proprietários relacionada à pequena saia aerodinâmica.

Foto de: Chevrolet

Novo Chevrolet Onix Plus 2026
Foto de: Chevrolet
A grade frontal também mudou, com a parte inferior mais larga em comparação ao modelo anterior, que alargava a porção próxima à régua central. Os faróis estão mais afilados e lembram os usados pelo último Cruze. Na lateral, as alterações foram discretas, com novos repetidores de seta nos para-lamas e novas rodas. Na traseira, o para-choque ganhou linhas diferentes na parte inferior.
Internamente, o painel passou por atualizações mais visíveis. A partir de agora, parte das versões conta com painel de instrumentos digital e uma nova central multimídia de 11 polegadas, integrada ao console e sem botões físicos, o que levou à reconfiguração das saídas de ar-condicionado. Os painéis de porta são os mesmos, mas em algumas versões agora trazem detalhes em azul. O sistema de climatização manteve os comandos físicos e a pequena tela LCD para exibir as funções.

Foto de: Motor1.com
A linha 2026 parte de R$ 102.990 na configuração mais acessível do hatch, com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, e chega a R$ 130.190 na opção RS, com motor turbo e transmissão automática. No caso do sedã, chamado de Onix Plus, os preços variam entre R$ 106.790 e R$ 136.490 na versão topo de linha equipada com motor 1.0 turbo e câmbio automático.
Com a nova marca, o Onix assume a liderança isolada no histórico de produção da montadora em território nacional. Veja o ranking:
| Nome | Unidades fabricadas |
| Onix | 3.000.000 |
| Corsa | 2.900.000 |
| Celta | 2.100.000 |
| Chevette | 1.400.000 |
| S10 | 1.300.000 |
| Opala | 1.000.000 |
| Monza | 900.000 |
| Astra | 615.000 |
| Vectra | 540.000 |
| Montana | 460.000 |
Além da renovação do Onix, o centenário de atuação da General Motors no Brasil, responsável pela marca Chevrolet, também marca a atualização visual do SUV Tracker e a preparação para a chegada de dois utilitários esportivos elétricos mais acessíveis, posicionados abaixo dos atuais Equinox EV e Blazer EV.