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temos liberdade para criar o que quisermos

Parte do grupo Stellantis, que conta com nada menos do que 14 marcas diferentes no seu guarda-chuva para administrar, a Alfa Romeo ainda luta para sobreviver. Apesar disso, o CEO Santo Ficili acredita que o momento é de reconstrução, com espaço para novos produtos e afirmação de identidade. “Temos o legado, a base e a possibilidade de inventar tudo o que quisermos”, afirmou ele à Car Magazine. “Mas, no fim do dia, é um negócio. E o negócio precisa ser rentável.”

Considerada pela própria Stellantis como uma marca premium, a Alfa Romeo está preparando uma nova geração de modelos. Entre eles estão o próximo Stelvio, previsto para 2026, e o sucessor do Giulia, que terá carroceria no estilo SUV cupê e deve ser apresentado no fim de 2025. Já o Junior, SUV compacto de entrada lançado este ano na Europa, acumula mais de 45 mil pedidos.



Alfa Romeo Stelvio 2026, renderizado por Motor1.com

Foto de: Motor1.com

O executivo também está à frente da Maserati, que a Stellantis posiciona como marca de luxo em um patamar acima da Alfa. Mesmo assim, é a Alfa Romeo que tem liderado em volume dentro do portfólio mais sofisticado do grupo.

Por isso, a empresa tem priorizado modelos com maior alcance comercial. Projetos de carros esportivos como os novos 8C e GTV foram arquivados. O chefe de marketing da Alfa, Cristiano Fiorio, já havia dito que Junior, Tonale e Stelvio precisam se firmar antes de qualquer retorno à linha esportiva.



Alfa Romeo Stelvio Quadrifolio Super Sport (2025)

Foto de: Motor1.com

O desafio da marca, segundo o executivo, é conquistar consumidores que normalmente optam por BMW, Mercedes-Benz ou Audi, de preferência com preços mais competitivos. O supercarro 33 Stradale ajudou a reforçar o prestígio da Alfa, mas está fora da realidade da maioria dos clientes. A expectativa é que a nova geração ajude a reverter o cenário nos Estados Unidos, onde as vendas seguem em queda, ao contrário da Europa, onde o desempenho tem crescido acima de dois dígitos.

Outro objetivo é ampliar a presença nos Estados Unidos com um novo SUV maior, voltado a disputar espaço com modelos como o Porsche Cayenne. O desenvolvimento de produtos mais específicos para entusiastas segue nos planos, mas depende de uma base sólida e viável em escala. Em um mercado competitivo, plataformas compartilhadas e estabilidade financeira se tornaram essenciais.

Vendas crescem na Europa, mas recuam nos EUA

Enquanto aposta em novos lançamentos, a Alfa Romeo enfrenta dificuldades no mercado norte-americano. No primeiro semestre de 2025, as vendas nos EUA caíram 34%, com apenas 3.164 unidades comercializadas. Giulia, Stelvio e Tonale registraram quedas entre 28% e 40%.

Na Europa, o cenário é mais favorável. A marca somou 33.116 unidades no mesmo período, segundo dados da ACEA, alta de 33,3%. O desempenho é impulsionado pelo Junior, ainda indisponível no catálogo americano.

Apesar do crescimento, a Alfa ainda está distante das líderes do segmento premium. A BMW superou 400 mil emplacamentos, enquanto Mercedes-Benz e Audi passaram das 300 mil unidades. Mesmo assim, a italiana começa a dar sinais de reação, apostando em produtos de volume para viabilizar projetos mais nichados, como o próprio 33 Stradale.

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