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Kia Tasman chega à região já em 2026 contra a Toyota Hilux

A Kia Tasman, primeira picape média da marca sul-coreana, fez sua estreia oficial na América Latina em um evento regional em Santiago, no Chile. É a entrada da Kia em um dos segmentos mais disputados do mercado, com rivais como Toyota Hilux e Ford Ranger.

O modelo será oferecido em versões de cabine simples e dupla, sempre com tração 4×4 e bloqueio de diferencial eletrônico. Entre os recursos confirmados estão alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo.

Nas medidas, a Tasman mede até 5,41 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,89 m de altura e 3,27 m de distância entre eixos. O vão livre é de 252 mm, podendo chegar a 300 mm na versão X-Pro, que já sai de fábrica com pneus off-road. A caçamba das versões cabine dupla possuem 1,51 m de comprimento, 1,57 m de largura e 54 cm de profundidade, sendo capaz de acomodar volume de 1.145 quilos.

A capacidade de reboque, por sua vez, é de 3.500 kg, enquanto a carga útil varia de 1.000 a 1.190 kg. Dentro do segmento, concorre diretamente com Toyota Hilux, Ford Ranger, Mitsubishi Triton e companhia.



Kia Tasman - Apresentação para a América Latina

Sebastián Sicardi, presidente da Kia Argentina, ao lado da nova picape 

Foto de: Motor1 Argentina

Durante o evento, nossos colegas do Motor1.com Argentina conversaram com Sebastián Sicardi, presidente da marca no país. Ele destacou que a Tasman representa um passo importante para a Kia na região.

“O segmento de picapes médias é muito importante nos mercados onde a Kia quer estar forte, como América Latina, Austrália e Sudeste Asiático. Não queremos imitar ninguém. O Tasman segue seu próprio caminho, com dimensões um pouco maiores, qualidade de interior, posição de dirigir e espaço no banco traseiro que se destacam”, disse.

Sicardi explicou ainda que a proposta é atender públicos diferentes, dependendo da versão. Modelos mais simples terão foco no trabalho, enquanto as configurações mais completas miram consumidores que buscam um veículo para uso misto, combinando utilidade e lazer.

“É uma picape para quem precisa trabalhar, mas também para quem leva um estilo de vida mais aventureiro”, completou.

Brasil ainda é dúvida 

No Brasil, a situação da picape é um pouco diferente. A operação local da Kia não é comandada diretamente pela matriz, mas sim pelo importador José Luiz Gandini, que está à frente da marca desde os anos 1990. Essa configuração muda o ritmo de lançamentos e a estratégia comercial.

Gandini já manifestou interesse em trazer a Tasman em outras oportunidades, confirmando que a motorização escolhida será o 2.2 turbodiesel CRDi de 210 cv e 45 kgfm. “Tem que ser diesel, o produtor rural não quer outro tipo de produto”, afirmou.

Ele também estuda a possibilidade de fabricar o modelo na planta da Nordex, no Uruguai — a mesma onde a Kia monta o VUC Bongo desde 2009 — para reduzir custos logísticos e evitar a cobrança de impostos de importação no Mercosul. Caso isso se confirme, a Tasman pode chegar ao país com preços mais competitivos e maiores chances de brigar com rivais mais tradicionais.

A picape, inclusive, já foi flagrada em testes no país. O protótipo, visto pelos colegas do BFMS em maio, mostravam a picape estacionada em um condomínio sem qualquer tipo de disfarce. O único detalhe que identificava a Tasman como um protótipo eram suas placas verdes, geralmente utilizadas em modelos de homologação.

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