Com uma década de mercado completada em 2025, a picape Hilux se encaminha para receber uma renovação profunda nos próximos meses. Não será uma geração totalmente nova, mas sim uma atualização de porte, estratégia semelhante à que a Chevrolet já adotou com a S10. A principal novidade será a unificação do design das versões cabine dupla e cabine simples.
Hoje, a configuração de duas portas ainda utiliza a mesma dianteira lançada em 2015, sendo voltada principalmente ao trabalho. Até mesmo a motorização é diferente, com calibração específica e com menos força para o motor 2.8 turbodiesel. São 42,8 kgfm de torque contra 50,9 kgfm das configurações mais refinadas.
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Fonte: @autonetmagz
As fotos aqui exibidas, inicialmente publicadas pelo perfil @autonetmagz no Instagram, mostram que os planos da marca japonesa envolvem mudar essa estratégia. O protótipo, flagrado na Tailândia, já revela faróis mais afilados que os atuais, seguindo o que foi visto anteriormente na cabine dupla reestilizada. A grade dianteira também deve ganhar desenho mais destacado, possivelmente integrado aos faróis. O capô parece ligeiramente mais alto que o atual.
Nas laterais, as mudanças são discretas, restritas a novos retrovisores e rodas de ferro ou de liga leve, a depender da versão. No Brasil, vale lembrar, a Hilux cabine simples é oferecida somente com rodas de aço estampado de 17″, algo que dificilmente mudará devido ao posicionamento mais comercial da configuração. A traseira, como costuma ocorrer em picapes, terá alterações menores: novas lanternas, nova estamparia da tampa de caçamba e para-choque redesenhado, mas sem grandes revoluções.

Foto de: @autonetmagz
Na parte tecnológica, apesar de não ter sido revelada no flagra, há expectativa de que a picape adote um novo painel, com layout semelhante ao do SUV Land Cruiser, que traz uma grande tela multimídia destacada no console central. Nas versões simples, no entanto, a tela deverá ser menor.
Apelidada de Travo, a nova encarnação da Hilux está prevista para ser lançada na Ásia no segundo semestre de 2025. Em outros países, incluindo o Brasil, a chegada deve ocorrer entre 2026 e 2027, com a produção mantida na Argentina.
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