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consumo com etanol e gasolina

O Peugeot 208 GT T200 Hybrid 2026 estreia no Brasil com a adoção do sistema híbrido leve (MHEV) de 12V, que já aparece em modelos da Fiat, e apresenta ganhos relevantes de consumo em comparação com o 208 GT T200 2025. De acordo com os números do PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), o hatch da Peugeot mostra melhora significativa em ciclo urbano.

No etanol, o consumo na cidade passou de 8,3 km/l para 9,1 km/l, um avanço de 9,64%. Já na gasolina, a evolução foi de 12 km/l para 13 km/l, representando 8,33% de ganho. No rodoviário, o desempenho ficou praticamente estável: no etanol houve pequena queda, de 9,7 km/l para 9,6 km/l (-1,03%), enquanto na gasolina passou de 13,7 km/l para 13,8 km/l (+0,73%).

Quando comparado ao Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid, que utiliza o mesmo conjunto motriz, o 208 apresenta números um pouco menos favoráveis. Com etanol, o Peugeot registra 9,1 km/l na cidade contra 9,3 km/l do Pulse (-2,15%) e 9,6 km/l na estrada frente a 10,2 km/l (-5,88%). Na gasolina, o hatch faz 13 km/l em uso urbano ante 13,4 km/l (-2,99%) e 13,8 km/l na estrada contra 14,4 km/l do SUV (-4,17%).

Peugeot 208 GT T200
Consumo T200 Hybrid 2026 (km/l) T200 2025 (km/l) Melhora
Urbano etanol 9,1 8,3 9,64%
Rodoviário etanol 9,6 9,7 -1,03%
Urbano gasolina 13 12 8,33%
Rodoviário gasolina 13,8 13,7 0,73%
       
208 x Pulse
Consumo 208 Hybrid (km/l) Pulse Hybrid (km/l) Diferença
Urbano etanol 9,1 9,3 -2,15%
Rodoviário etanol 9,6 10,2 -5,88%
Urbano gasolina 13 13,4 -2,99%
Rodoviário gasolina 13,8 14,4 -4,17%

Apesar das diferenças, o desempenho dos dois modelos segue próximo, já que ambos compartilham o motor 1.0 turbo flex de três cilindros, que entrega 130 cv com etanol (ou 125 cv com gasolina) e 20,4 kgfm de torque em qualquer combustível. O câmbio também é o mesmo, um automático CVT com sete marchas simuladas.

A novidade está no funcionamento híbrido leve. O sistema substitui o alternador e o motor de partida convencionais por um motor-gerador elétrico (BSG – Belt Starter Generator), conectado ao virabrequim por correia. Esse componente auxilia nas partidas e desligamentos do motor a combustão e fornece assistência elétrica em acelerações por curtos períodos, reduzindo a carga sobre o propulsor e contribuindo para melhor consumo e menores emissões.

O sistema utiliza duas baterias de 12V: uma de chumbo no cofre do motor e uma de íon-lítio sob o banco do motorista. Esse arranjo garante energia suficiente para o funcionamento híbrido leve, que se traduz nos ganhos de eficiência observados, sobretudo no uso urbano, onde o motor-gerador atua de forma mais intensa.

Ainda que o Peugeot 208 GT T200 Hybrid 2026 use mais combustível que o Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid 2026, a pequena diferença no consumo pode ser justificada por um acerto mais forte no hatch da francesa, como pode ser visto nos dados de aceleração de 0 a 100 km/h divulgados pelas marcas e a diferença a favor do 208 pode chegar a 0,8 segundo.

Aceleração 0 a 100 km/h 208 Hybrid Pulse Hybrid
Etanol 8,6 s 9,4 s
Gasolina 9 s 9,7 s

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