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Em nova onda de cortes, Nissan vai fechar estúdio brasileiro de design

Mais uma parte do plano ambicioso da Nissan para reduzir custos acaba de vir à tona. Além do grande anúncio de demissões e fechamento de fábricas, a marca também encerrará dois estúdios de design globais e enxugará operações no Japão e no Reino Unido para tornar o desenvolvimento de veículos mais rápido e eficiente.

Em entrevista à Automotive News, o chefe global de design, Alfonso Albaisa, afirmou que a estratégia permitirá reduzir em até 40% o tempo de trabalho dos projetos, além de cortar os custos de desenvolvimento em cerca de um quarto. “Queremos seguir o que os chineses fazem”, disse o executivo, explicando que a decisão se baseia na metodologia aplicada na China, onde os processos já funcionam com mais agilidade e menos burocracia.

No Brasil, o ”facão” atingirá o centro conhecido como estúdio The Box, inaugurado em maio de 2019 em São Paulo. Criado como laboratório criativo para explorar soluções de mobilidade e linguagens de design voltadas ao mercado latino-americano, o espaço agora será encerrado até março de 2026, junto com o Nissan Design America (NDA), em San Diego, Califórnia.

Procurada, a Nissan do Brasil respondeu:

“Como parte da evolução na eficiência e redimensionamento previstos no plano global Re:Nissan, visando dar mais agilidade aos seus projetos, otimizar custos e estar mais alinhada para oferecer o que há de mais moderno e inovador globalmente para os seus clientes da América Latina, a Nissan decidiu concentrar sua área de design em seus estúdios globais. Com isso, a empresa encerra as atividades de seu estúdio satélite de design na região, baseado em São Paulo, que sempre atuou ligada às equipes globais, sem que isso tenha impacto no desenvolvimento e adequação de produtos que atendam às demandas e características dos clientes latino-americanos.”

Plano Re:Nissan

A estratégia faz parte do plano de revitalização Re:Nissan, lançado pelo CEO Ivan Espinosa, que prevê economizar ¥ 250 bilhões (US$ 1,7 bilhão) até 2028. Além dos cortes de pessoal e do fechamento de fábricas, a marca quer simplificar sua engenharia ao reduzir de 13 para apenas 7 o número de plataformas globais. Com isso, espera encurtar os ciclos de desenvolvimento: de 52 para 37 meses no caso de novos veículos e de 48 para 30 meses em atualizações.

Como diz o ditado, as coisas vão piorar antes de melhorar para a Nissan. São decisões duras, mas sem elas a empresa poderia ter caído em uma situação ainda mais frágil. Resta saber se elas serão suficientes para estancar a sangria pela qual o conglomerado passa globalmente.

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