A nova geração do Volkswagen Tiguan foi flagrada diversas vezes em testes no Brasil durante os últimos meses e agora tem data para chegar ao país. A confirmação veio da própria marca em evento realizado na última quarta-feira (10/12), onde a empresa afirmou que o SUV renovado será uma das novidades da marca no próximo ano.
Construído sobre a plataforma MQB Evo, a mesma utilizada no Golf de oitava geração, o Tiguan de nova geração deixará de lado a diferenciação por mercados que ocorre hoje e passará a ser um produto global.
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Fonte: Motor1 Argentina
A má notícia é que, com isso, deixará de ser oferecida a versão de entre-eixos alongado e sete lugares do VW Tiguan, única disponível no Brasil e na América do Sul desde o lançamento da segunda geração. Não sabemos, entretanto, quais serão as versões disponíveis nessa nova fase.

Foto de: Jeff Perez / Motor1
Tiguan pode estrear linha de carros híbridos
E sendo um lançamento previsto para 2026, são grandes as chances de que o novo Tiguan vendido no país já conte com algum tipo de sistema eletrificado em conjunto com o motor TSI. Na Europa, ele é oferecido tanto com híbrido leve (MHEV) quanto do tipo plug-in (PHEV), sempre utilizando o propulsor 1.5 turbo de 150 cv, uma evolução do atual 1.4 usado na linha nacional.
Nas versões MHEV, a Volkswagen optou por baterias de 48 Volts no Tiguan que, embora não possam tracionar as rodas, atuam mais do que os sistemas de 12 Volts utilizados pela Stellantis em Fiat e Peugeot equipados com o propulsor 1.0 T200, por exemplo.

Foto de: Motor1 Argentina
Com maior capacidade, o VW Tiguan MHEV consegue rodar no modo “velejar”, com o motor a combustão desligado, enquanto o sistema elétrico mantém as funções do veículo (direção, freios, ar-condicionado), ajudando na redução de poluentes e do consumo.
Já na versão PHEV do VW Tiguan, o sistema mantém o propulsor eTSI 1.5 em duas configurações distintas: uma com 204 cv e outra, mais potente, com 272 cv. A bateria tem 19,7 kWh de capacidade e garante cerca de 120 km de autonomia no ciclo WLTP. Nos mercados onde é vendido, o modelo utiliza câmbio automatizado de dupla embreagem de seis marchas (na opção menos potente) ou de sete (na mais forte). A tração pode ser integral 4Motion.

Foto de: Jeff Perez / Motor1
A proposta de um SUV com essas tecnologias dialoga diretamente com o anúncio feito pela marca em 31 de outubro, quando a Volkswagen decretou que todos os seus futuros lançamentos a partir do próximo ano por aqui terão algum nível de eletrificação. Também daria mais argumentos ao Tiguan frente à onda de modelos híbridos e elétricos na faixa dos R$ 300 mil. É esperar para ver.
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– Equipe do Motor1.com