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Citroën Basalt ganha itens de carro de luxo, mas só na Índia

Após muitas críticas do público sobre a simplicidade franciscana do acabamento presente na atual linha C-Cubed, a francesa Citroën tratou de trazer algumas melhorias para a linha 2026 dos modelos C3, Aircross e Basalt. Entre as novidades está a realocação dos comandos dos vidros traseiros, que deixam o console central e passam para as portas, melhorando bastante a ergonomia a bordo.

Ainda sim, os modelos feitos em Porto Real, no Rio de Janeiro, mantiveram boa parte da frugalidade pela qual ficaram conhecidos em sua linha 2026. O mesmo não pode ser dito do modelo indiano, que chegou primeiro ao mercado e vinha patinando nas vendas nos últimos meses. Por lá, a divisão local da francesa aplicou um belo banho de loja ao SUV cupê, deixando bem mais refinado e até com alguns itens de carros de luxo.

Batizado de Basalt X, o SUV recebeu mudanças profundas. O painel passou a trazer maior aplicação de couro e superfícies macias ao toque, com opções de acabamento em caramelo ou branco.

A central multimídia e o quadro de instrumentos também cresceram e agora ocupam posição destacada. Entre as novidades está ainda a adição de câmera 360º, ar-condicionado automático com saídas para o banco traseiro e um assistente virtual chamado Cara, desenvolvido em parceria com o ChatGPT.



Basalt X indiano - banco traseiro com encosto de braço

Foto de: Redação Motor1 Brasil



Basalt X indiano - bancos dianteiros ventilados

Foto de: Redação Motor1 Brasil



Basalt X indiano - novos paineis de porta e dashboard

Foto de: Redação Motor1 Brasil

Outro destaque é o sistema de ventilação no banco do motorista, semelhante ao utilizado pelo Hyundai Creta, mas com três níveis de ajuste. O Basalt indiano ganhou ainda retrovisor interno com escurecimento automático, chave presencial, partida por botão e faróis Full LED.

Sob o capô, o modelo indiano também é bem diferente do brasileiro. Por lá, a oferta de motores é composta pela família Puretech 1.2, com opção aspirada — a mesma que chegou a ser oferecida no Brasil por um curto período no Peugeot 208 e no C3 de segunda geração — além da variante turbinada.

O Basalt nacional, por sua vez, recorre a motores compartilhados com a Fiat. A versão de entrada Feel adota o 1.0 aspirado Firefly, o mesmo presente em Mobi e Argo, enquanto as configurações mais equipadas recebem o 1.0 GSE T200, já conhecido de Pulse, Strada e Fastback.

E no Brasil?

Já no Brasil, a história é outra. Como o SUV cupê ocupa posição de entrada dentro da gama de produtos da Stellantis, a marca optou por não equipá-lo tanto para não bater de frente com o primo Fiat Fastback. Essa decisão deixa claro que o Basalt nacional terá papel de opção mais acessível e simples dentro do portfólio pelo menos enquanto a próxima geração do modelo italiano não chega.

Essa estratégia é evidente na tabela de preços. Enquanto o francês parte de R$ 101.490 na versão 1.0 Feel MT e chega a R$ 114.990 na configuração Dark Edition 1.0 T200 CVT, o Fastback tem valor bem mais alto, variando de R$ 119.990 na T200 CVT a R$ 177.990 na esportiva 1.3 T270 Abarth. 

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