Após confirmar a chegada das versões aventureiras XTR para C3 e Aircross, a francesa Citroën prepara mais uma novidade dentro da família C-Cubed. Agora o Basalt, SUV cupê lançado recentemente, ganhar uma edição especial batizada de Dark Edition. Como o próprio nome indica, a proposta será apostar em detalhes escurecidos e acabamento diferenciado, ainda que a marca não tenha revelado exatamente quais serão as mudanças reservadas ao modelo.
Por enquanto, não há uma data de lançamento oficial nem quais novidades o SUV adotará em equipamentos. Mas já é possível ter uma ideia do que vem por aí ao observar o Basalt vendido na Índia, que estreou a mesma configuração em abril de 2025. Por lá, a edição especial parte da versão de topo e traz um visual mais sofisticado, com rodas de liga leve diamantadas, antena menor e logotipos pintados de preto.
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Fonte: Citroën
No interior é onde se concentram as principais alterações. O painel do modelo indiano recebeu acabamento em couro sintético no lado do passageiro, marcado por costuras vermelhas que se repetem nos bancos e no volante. O conjunto cria uma atmosfera mais escura, reforçando o apelo visual da série especial. Essa combinação de couro sintético e contrastes em vermelho foi uma das soluções usadas pela Citroën para dar um aspecto mais refinado ao modelo sem que precisasse mexer tanto no acabamento em sí.
Ainda assim, nem tudo do Basalt indiano deve desembarcar no Brasil. É bem pouco provavél que a Dark Edition nacional traga os faróis full LED e a revisão nos comandos dos vidros elétricos traseiros instalados no console central, que por lá foram deslocados para as portas. Por aqui, eles devem continuar na mesma posição, um dos pontos mais criticados pelos consumidores desde o lançamento do modelo. A expectativa é que essas mudanças cheguem em uma segunda fase, possivelmente em um futuro facelift.
Foto de: Citroën
Foto de: Citroën
Na parte mecânica, caso siga o exemplo da Índia, a série especial deve adotar o motor mais potente da linha. Por lá, o SUV-cupê é equipado com o 1.2 PureTech turbo, que entrega 110 cv de potência. O propulsor pode ser associado tanto a um câmbio manual de seis marchas, com 19,3 kgfm de torque, quanto a uma transmissão automática de seis velocidades, que sobe o torque para 20,9 kgfm. Em todas as versões, a tração é dianteira.
Foto de: Citroën
Já no Brasil, a história é outra. Por aqui, a atual versão de topo do Basalt adota o conhecido 1.0 turbo T200, compartilhado com outros modelos da Stellantis, sempre combinado ao câmbio CVT que simula sete marchas. Nesse caso, são 125 cv com gasolina e 130 cv com etanol, com torque de 20,4 kgfm em ambos os combustíveis.
Vale lembrar que o Basalt é o caçula da família C-Cubed, formada também pelo hatchback C3 e pelo SUV Aircross. Como chegou ao mercado há menos de um ano, deve ser o último da fila a receber evoluções técnicas mais profundas.
