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como ficam os jogos com a venda da EA Games?

Principal assunto do mundo dos games nas últimas semanas, a Electronic Arts (EA) confirmou um acordo para ser adquirida por um consórcio formado pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, pela Silver Lake e pela Affinity Partners. O negócio, avaliado em US$ 55 bilhões, prevê a compra de 100% das ações da companhia, que deixará de ser listada em Bolsa e passará a ser uma empresa privada.

A negociação deverá se estender até 2027, já que precisa da aprovação de órgãos reguladores, incluindo o governo dos Estados Unidos. A expectativa é que a conclusão ocorra no primeiro trimestre do ano fiscal daquele ano. No comunicado oficial, a EA afirmou que não haverá mudanças imediatas nos principais projetos em andamento, mantendo o foco em títulos como EA Sports FC, The Sims e Battlefield.

Apesar de promessas, foco deve ser no FIFA

Andrew Wilson continuará como CEO e reforçou que a prioridade segue sendo “entregar experiências transformadoras aos jogadores”. O interesse do PIF em esportes e games não é novidade. O fundo já é acionista e patrocinador dos quatro maiores clubes de futebol da Arábia Saudita e, desde 2022, vem ampliando sua presença no setor de jogos.

Naquele ano, adquiriu 5,01% da Nintendo, dentro de uma estratégia de diversificação econômica para reduzir a dependência do petróleo. O movimento também se conecta ao fortalecimento da imagem internacional do país, que sediará a Copa do Mundo de 2034 e vem utilizando o esporte como ferramenta de soft power. Isto é, uma forma de exercer influência global por meio da cultura e do entretenimento, em vez da força militar ou de petróleo.

A compra reacendeu rumores de que a franquia de futebol EA Sports FC poderia voltar a se chamar FIFA, retomando a parceria com a federação após o rompimento em 2023 que encerrou uma relação de 30 anos. Por enquanto, essa possibilidade não passa de especulação.



Os jogos de corrida da EA Games

Need For Speed: Unbound, de 2022, foi o último jogo da franquia 

Foto de: Redação Motor1 Brasil

E como fica o Need for Speed?

Entre as franquias da EA, uma das mais afetadas nos últimos anos é Need for Speed. Criada em 1994, a série foi marcada por lançamentos frequentes nas primeiras décadas, mas perdeu espaço nos últimos anos. O título mais recente, Need for Speed: Unbound, chegou em 2022, recebendo críticas mistas do público e desde então não há sinais de um novo jogo em desenvolvimento.

Em julho, o fotógrafo Matthew Everingham, colaborador do site Speedhunters, revelou que a página seria suspensa após 17 anos, alegando falta de financiamento em razão do engavetamento da franquia. Em fevereiro, a própria EA já havia sinalizado que os planos de um novo NFS estavam paralisados, com a Criterion Games dedicada ao apoio na produção de Battlefield.



Os jogos de corrida da EA Games

Foto de: Redação Motor1 Brasil

F1 em queda 

Desde 2021, a EA Sports é detentora dos direitos de publicação dos jogos oficiais da Fórmula 1, após a compra da Codemasters em um negócio de R$ 6,5 bilhões válido até 2025, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos se determinados objetivos forem alcançados.

Em 2025, a edição Standard Edition do F1 chegou aos jogadores no dia 30 de maio, disponível na Steam e também para as últimas gerações de PlayStation e Xbox. A versão Padrão sai por R$ 349,90, enquanto a Icônica é oferecida por R$ 449,00. Mesmo com a expectativa de atrair fãs no lançamento, os números mostraram queda acentuada nas vendas: as estimativas apontam para algo entre 127 mil e 134 mil cópias vendidas no Steam, cerca de dez vezes menos que no auge da franquia.



Os jogos de corrida da EA Games

Foto de: Redação Motor1 Brasil

A revolta é tamanha que comunidades no Reddit acusam diretamente a Electronic Arts pelo declínio, resumindo em frases como “obrigado EA por matar mais uma franquia”. As críticas passam pela nova física, considerada inferior à do F1 23, pela remoção do modo Ponto de Frenagem, ausência de novos circuitos e até falhas na atualização das equipes da F2. Para muitos, a franquia virou um jogo anual de preço cheio que entrega pouco além de ajustes cosméticos.

Com a venda da EA para o consórcio liderado pelo fundo saudita, o futuro da franquia permanece incerto. O PIF já demonstrou ter o futebol como prioridade em sua estratégia de investimentos, e não está claro se a Fórmula 1 seguirá recebendo o mesmo nível de atenção em um portfólio cada vez mais orientado para o esporte mais popular do planeta.

O que diz a EA

Procuramos o time de mídia da Electronic Arts em nível global. Em conversa com o Motor1.com Brasil, questionamos sobre o futuro das franquias de corrida e se o plano de lançamentos previsto para 2026-2027 permanecerá inalterado.

Chloe Clifford, diretora de comunicação da FGS Global, reafirmou os planos da empresa no curto prazo, garantindo que “nada mudará até 2027”. Já sobre a produção de novos jogos, os contratos de licença da Fórmula 1 e o desenvolvimento das atuais franquias após a conclusão da compra da desenvolvedora, prevista para aquele ano, a executiva preferiu não se posicionar – o que deixa o futuro da companhia em aberto.

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