Após a apresentação de todas as versões do Pulse, o último modelo da Fiat a receber a nova identidade da marca italiana, ainda fica em aberto quais serão todas as novidades do seu irmão com carroceria cupê, o Fastback. A depender do flagra postado pela nossa colega Giu Brandão @giubrandaooficial, o visual deverá ter muito do que já foi visto no SUV menor.
Apesar da camuflagem, já é possível observar no protótipo (acima) que o Fastback também não deverá ter grandes modificações na parte traseira, mantendo as linhas atuais do modelo disponível nas concessionárias.
Foto de: Fiat
Foto de: Stellantis
Frente unificada
Uma possível novidade em relação ao Pulse está na aplicação da pintura nas molduras laterais, hoje exclusiva da versão Abarth, que pode ser expandida para outras configurações a fim de tornar o visual mais equilibrado. Rumores sobre essa mudança vêm ganhando força nas redes, embora não tenha sido confirmado.
De resto, o SUV cupê deverá o mesmo para-choque dianteiro do Pulse, unificando o visual nos dois modelos. O estilo é inspirado no Grande Panda europeu, adotando grade filetada acompanhada de uma parte inferior maior e com desenho mais quadrado, além dos apliques laterais dianteiros com detalhes vindos da versão Abarth.
Foto de: Fiat
Mais tecnológico
Por dentro, apenas mudanças em tecidos, cores e materiais, dependendo da versão. A principal novidade será a introdução do esperado teto solar do tipo panorâmico, que deverá ser opcional na versão de topo com motor 1.0 turbo e de série na Abarth. Falando na versão esportiva, ela também passará a contar com novos bancos em couro com ajuste elétrico e com tipografia de escorpião, inspirado nos modelos da divisão vendidos na Europa.
Nas versões e na motorização, assim como aconteceu no Cronos e no Pulse, não haverá mudanças, até porque ambos os SUVs foram os primeiros a estrear o sistema híbrido-leve da marca, em novembro do ano passado.
Foto de: Stellantis
Ele é aliado ao conhecido 1.0 T200 da família Global Small Engine (GSE) da Stellantis, também presente no Pulse, Citroën Basalt e Peugeot 2008, mas unindo o propulsor flex a uma unidade elétrica (alternador/gerador) ligado por correia e uma pequena bateria de íons de lítio em acréscimo à tradicional de chumbo-ácido. Apesar da eletrificação, a potência se mantém em 125 cv (gasolina) e 130 cv (etanol), com torque de 20,4 kgfm, acoplado a um câmbio CVT com simulação de sete marchas.
A Abarth, por sua vez, manterá o motor 1.3 T270 presente também em outros carros do grupo Stellantis, como a picape Fiat Toro e os Jeep Renegade, Compass e Commander. Diferente deles, entretanto, o SUV cupê continuará capaz de entregar até 185 cv e 27,5 kgfm de torque, sempre associado a um câmbio automático de 6 velocidades.
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Fonte: Fiat
Nova geração será baseada no Panda
O facelift da linha 2026, que também se estenderá ao Pulse, deverá dar um pequeno fôlego extra à família de SUVs compactos da Fiat enquanto suas novas gerações, agora derivadas do novo Grande Panda, não chegam ao mercado.
A própria Fiat, inclusive, já deu detalhes de como será a nova geração. Em fevereiro do ano passado, a marca apresentou uma série de conceitos para adiantar os caminhos estéticos de seus próximos lançamentos e, entre eles, revelou um curioso SUV cupê. O protótipo antecipava justamente as linhas da nova geração do Fastback e já indicava que o modelo, hoje produzido apenas no Brasil, passará a ter alcance comercial global.
Foto de: Fiat
Posteriormente, em julho, a Fiat novamente adiantou detalhes sobre o projeto através da divulgação de vídeo institucional com imagens propositalmente borradas. Na ocasião, o Fastback apareceu já em versão de produção ao lado do Giga Panda (cotado como nova geração do Pulse no Brasil). Foi possível notar que o cupê terá carroceria com maior nível de harmonia entre os volumes e linhas diretamente derivadas do conceito apresentado em fevereiro.
Estruturalmente, o próximo Fastback adotará a plataforma Smart Car do grupo Stellantis – a mesma já usada pelos modelos Citroën (C3, C3 Aircross e Basalt), Opel (Frontera) e pelo próprio Grande Panda europeu. A base substituirá a arquitetura MLA usada atualmente no Brasil e renderá avanços técnicos e dinâmicos importantes, incluindo aplicação de conjuntos tradicionais, híbridos ou totalmente elétricos.
Conceito Fiat Panda Fastback
Na Europa, o lançamento do Fastback e do Giga Panda está programado para meados de 2025. Já no Brasil, a chegada da dupla deverá acontecer em 2026 e será viabilizada através do investimento de R$ 14 bilhões que a Stellantis aplicará na fábrica de Betim (MG). No ano passado, a Fiat declarou que deverá unificar as linhas da Europa e do Brasil como forma de melhorar os índices de rentabilidade e acabar com o atual regionalismo. A conferir.
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