A quarta geração do Fiat Panda estreará no mercado europeu em 2030. Mas não se confunda: trata-se do Panda convencional, o carro mais vendido da Fiat na Europa, e não do Grande Panda, que estreou recentemente e servirá de inspiração para uma nova família de compactos no Brasil.
Ambos os modelos conviverão por lá, porém, ocupando segmentos diferentes: enquanto o Grande Panda, como sugere o nome, ocupa o segmento B, o Panda seguirá ocupando o segmento A, de carros menores e urbanos.
Por isso, o modelo substituto do compacto terá uma plataforma diferente, a STLA City, diferente da Smart Car, que serve como base para o Grande Panda e é dedicada a modelos maiores. A STLA City é ainda a mesma plataforma do atual Fiat 500e, mas eles não serão produzidos na mesma fábrica. Enquanto o 500e será feito em Mirafiori, o novo Panda seguirá produzido em Pomigliano.
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De acordo com o CEO da Fiat, Olivier François, em entrevista ao site Autocar, o design do substituto do Panda poderá ter como inspiração o modelo original, dos anos 1980 – assim como o Grande Panda. “Quando você vir o Grande Panda e o Panda lado a lado, verá a mamãe urso e o bebê urso, será muito fofo”, disse o executivo.
François também disse que ambos os modelos terão ligações visuais, com “as mesmas raízes e a silhueta icônica”, mas que o Panda não será apenas uma versão menor do Grande Panda. O modelo já está em desenvolvimento e poderá ter versões com diversos tipos de propulsão, já que a plataforma permite. Ou seja, configurações mecânicas híbridas e elétricas já são dadas como certas.
