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Fim dos carros a combustão? Itália e Alemanha dizem ‘ainda não’

O ministro italiano dos negócios, Adolfo Urso, definiu como “um ponto de virada” a nova aliança entre Itália e Alemanha sobre o futuro do automóvel na Europa. O acordo foi oficializado com o envio de uma carta conjunta à Comissão Europeia, pedindo “uma mudança de rumo imediata”, baseada em responsabilidade, pragmatismo e visão de longo prazo.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Empresas e do Made in Italy (Mimit), o conteúdo detalhado da carta não foi revelado, mas o texto segue a mesma linha do chamado non-paper elaborado pelo governo italiano e assinado por diversos Estados-membros da União Europeia.

Pressão por revisão nas metas ambientais

A proposta central da aliança é revisar as metas de descarbonização para 2035, que atualmente preveem o fim dos motores a combustão. Em vez de uma transição exclusivamente elétrica, Itália e Alemanha defendem a manutenção dos motores térmicos, desde que alimentados por combustíveis sintéticos (e-fuels) e biocombustíveis sustentáveis.

A ideia é que a mobilidade do futuro na Europa não se restrinja aos carros elétricos, mas inclua também soluções híbridas e térmicas limpas, equilibrando sustentabilidade ambiental, viabilidade econômica e preservação de empregos no setor automotivo.

Segundo o Mimit, a iniciativa conjunta, assinada por Adolfo Urso e pela ministra alemã Katherina Reiche, é resultado de um diálogo bilateral iniciado em junho de 2025, que evoluiu para uma posição comum entre os dois países antes do próximo debate europeu sobre o tema.

“Com uma posição clara e conjunta, estamos mostrando o caminho para uma transição verde verdadeiramente sustentável — ambiental, social e economicamente. É hora de superar as amarras ideológicas do Acordo Verde Europeu”, afirmou Urso.

“A Europa precisa agir agora”

O ministro italiano destacou ainda que, graças à determinação do governo da Itália, o debate europeu sobre o futuro dos carros foi reaberto e voltou a colocar as necessidades concretas da indústria automotiva no centro das discussões.

“Enquanto Bruxelas (sede da União Europeia) discute, a concorrência global avança. A Europa não pode se dar ao luxo de ficar parada. É hora de agir — e agir agora”, completou o ministro.

Com isso, Itália e Alemanha reforçam a pressão sobre a União Europeia para flexibilizar o cronograma de eletrificação total até 2035, defendendo que o caminho para a neutralidade de carbono seja mais diverso, tecnológico e realista.

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