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Mercedes-AMG chama responsável pelo Porsche Taycan para cargo de CEO

A Mercedes-AMG confirmou nesta semana Stefan Weckbach como novo CEO da divisão de alta performance da Mercedes-Benz. Ele assumirá oficialmente o cargo em 1º de julho de 2026 e também ficará responsável pelos carros mais caros da marca, como os Classe G e Maybach.

O que chama a atenção, entretanto, é o currículo do executivo. Antes de chegar à Mercedes-Benz, Weckbach comandou o desenvolvimento do Porsche Taycan e, em 2023, assumiu a chefia de estratégia do Grupo Volkswagen.

Stefan Weckbach substituirá Michael Schiebe, que deixará o comando da Mercedes-AMG em 1º de dezembro de 2025 para assumir o cargo de Membro do Conselho de Administração responsável por Produção, Qualidade e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Schiebe esteve à frente da AMG por dois anos e meio e integra a Mercedes-Benz desde 2004.

A troca faz parte de uma dança das cadeiras dentro da estrutura da Mercedes-Benz, que tem reorganizado posições estratégicas enquanto redefine o futuro da AMG. A mudança ocorre em um momento nada fácil para a divisão, que nos últimos anos enfrentou forte resistência do público após a estreia do C63 de quatro cilindros, em 2022.

Ainda que a Mercedes-Benz não divulgue números individuais da AMG, descontos acima do comum em diversos mercados indicam que os carros da divisão esportiva não estão obtendo o desempenho comercial esperado. Além disso, o recente recall de 219 hipercarros AMG One por risco de incêndio não ajudou. O número representa quase 80% de toda a produção e se soma aos anos de dificuldades para homologar o motor de Fórmula 1 para uso nas ruas.

Mas isso não quer dizer que não haja boas notícias vindas da Mercedes-AMG. Há um novo motor V8 no horizonte, acompanhado da promessa de carros esportivos “muito emocionais”. Esse retorno ao foco na combustão pode dar o fôlego que a Mercedes-AMG precisa para enfrentar BMW M e Audi Sport.




Foto de: Mercedes-Benz

O novo V8 da Mercedes-AMG deve ser mais amplamente utilizado dentro da linha e entregar mais força, ainda que mais restrito devido às rígidas normas do Euro 7. Rumores recentes sugerem que o C63 receberá um motor maior do que o atual quatro cilindros, mas não o V-8; a aposta mais provável é em um seis-em-linha de 3,0 litros.

No campo dos elétricos, o conceito GT XX evoluirá para um super sedã elétrico, além de um futuro SUV derivado. A AMG afirma que pode atrair compradores ao desenvolver “o melhor V8 eletrificado do mercado”, segundo Schiebe. Ainda assim, permanece a dúvida sobre o apelo de sons fake de motor e trocas de marcha simuladas entre os entusiastas.

Com opções de seis cilindros em linha e novos V8 para os consumidores mais conservadores, a AMG pode atender a ambos os públicos. A Mercedes-Benz certamente tem estrutura para administrar um portfólio tão amplo, mas quem assumir a liderança até 2026 não terá uma tarefa simples.

Há também a expectativa pelo retorno do V-2, especialmente após o recente compromisso da Mercedes-Benz de manter vivo seu maior motor. Por ora, o biturbo de 6,0 litros permanece exclusivo do Classe S Maybach.

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