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Mirando F1 em 2026, Ford Performance agora se chama Ford Racing

A Ford Motor Company anunciou que sua divisão dedicada a carros esportivos e competições deixa de se chamar Ford Performance para adotar o nome Ford Racing. A alteração vai além de mera sonoridade. A marca americana quer destacar a ligação entre os projetos desenvolvidos nas pistas e os modelos de rua, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para seu retorno oficial à Fórmula 1 em 2026, em parceria com a Red Bull.

A mudança acontece em meio à maior revolução técnica da categoria em anos. A partir de 2026, os motores híbridos terão peso maior da eletrificação e o pacote aerodinâmico será redesenhado. Foi nesse cenário que a Ford, que já colaborava com a Red Bull Powertrains desde 2023, decidiu ampliar o envolvimento. O que começou como contribuição na parte elétrica da unidade de potência agora se estende ao motor a combustão, à produção de peças e até ao funcionamento operacional da equipe austríaca.

O novo nome, Ford Racing, simboliza essa expansão. A divisão deixa de ser apenas vitrine de carros esportivos e passa a ser ponte direta entre competição e modelos como Mustang e F-150 Raptor. A proposta é acelerar a transferência de soluções testadas em condições extremas para veículos de produção.

O movimento, no entanto, pode vir já de uma rivalidade fora das pistas. Com a entrada da General Motors na categoria por meio da Cadillac, a Ford pode ter se motivado a não deixar a eterna rival dominar sozinha o maior palco do automobilismo mundial. A disputa histórica entre as duas fabricantes dos EUA promete ganhar nova dimensão com as duas marcas frente a frente na Fórmula 1.



Cadillac na FIA WEC - 6 Horas de São Paulo

Cadillac entrará na F1 em 2026; na foto, carro da equipe na FIA WEC 

Foto de: Cadillac

A Red Bull, parceira da Ford, também vive um processo de mudanças internas. Criou sua própria divisão de motores e perdeu nomes importantes como Christian Horner, Adrian Newey e Jonathan Wheatley. Essa reestruturação abriu espaço para que a montadora americana se consolidasse como parceira estratégica no projeto que estreia em 2026.

Sob a bandeira única da Ford Racing, engenheiros e designers vão trabalhar lado a lado nos carros de rua e de corrida. A lógica é clara: o que sobrevive na Baja 1000 pode estar no DNA da próxima F-150 Raptor, e as soluções aerodinâmicas testadas em Daytona ou Le Mans vão moldar a carroceria do próximo Mustang. É a linha direta da pista para a garagem dos clientes e começa agora.



Mirando F1 em 2026, Ford Performance passa a se chamar Ford Racing

Foto de: Ford

A divisão será liderada por Mark Rushbrook, que terá também a missão de atrair novos talentos e ampliar recursos internos para crescer dentro e fora das pistas. O foco não está apenas em veículos de performance, mas em experiências. Escolas de pilotagem e programas off-road fazem parte central desse novo conceito, e o primeiro carro de produção nascido sob o selo Ford Racing será revelado em janeiro.

O executivo explicou que a ideia inicial era usar a Fórmula 1 como um laboratório para entender melhor eletrificação, desde a química das baterias até os inversores e a calibração dos sistemas híbridos. Segundo ele, o projeto cresceu rápido e acabou levando a Ford também para o motor a combustão, além de outras áreas. “Hoje estamos envolvidos em quase todo o carro e até no dia a dia da equipe”, disse ao nosso site parceiro Motorsport.com.

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