No início de setembro, a Citroën anunciou a chegada da linha 2026 para C3, Aircross e Basalt. Entre as novidades, os dois primeiros ganharam a nova versão XTR de apelo mais aventureiro. Já o SUV cupê, ganhou a configuração Dark Edition. As novidades completaram um mês fechado de vendas agora em outubro e levantaram uma questão: qual é o impacto dessas novas versões nas vendas dos carros?
Segundo a Citroën, o público recebeu bem as novidades. A marca confirmou ao Motor1.com Brasil que a versão XTR do C3 hatch já correspondeu por cerca de 40% de todas as unidades emplacadas no mês passado. Para o Aircross XTR, o número é ainda maior: 45%. É o mesmo número atingido para a configuração Dark Edition do Basalt, que apostou em mais refinamento.
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Fonte: Redação Motor1 Brasil
C3 XTR
Com preço de R$ 89 mil, o XTR é o novo topo de linha dos C3 com motor 1.0 Firefly aspirado (71 cv/75 cv) e caixa manual. Na gama, posiciona-se acima do C3 Feel (R$ 86 mil) e abaixo do C3 You! (R$ 104 mil), que tem motor 1.0 turbo e câmbio CVT.
Por fora, a diferença é marcada por adesivos verdes pistache e pretos nas colunas C, largos borrachões laterais (também com detalhes verdes no mesmo tom) e, no capô, uma larga faixa preta acompanhada de outra verde, mais fina.
O duplo Chevron dianteiro é escurecido, assim como as rodas de liga leve de 15″. A versão aventureira do hatch traz ainda faróis de neblina e um emblema XTR na traseira. Os pneus são Pirelli Scorpion ATR 205/60 R15, em um conjunto que combina com a suspensão elevada do C3.
Por dentro, há mais capricho. Os bancos do XTR têm revestimento com materiais de melhor qualidade e pespontos verdes. Volante, portas, coifa da alavanca de marchas e até a faixa central do painel recebem revestimento soft touch com costuras também verdes.
O quadro de instrumentos é digital, colorido e de 7″, com conta-giros. A moldura da central multimídia é fininha, em preto brilhante. Há ainda câmera de ré. Outros detalhes incluem pedaleira cromada, maçanetas internas cromadas, soleira de porta com o logotipo XTR e interior escurecido. O ar-condicionado é automático e digital, completando o pacote de conforto.
As cores externas são Preto Perla Nera, Cinza Artense com teto opcional preto e Branco Banquise, também com teto opcional preto.

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Fonte: Citroën
Aircross XTR
No caso do Aircross, a versão XTR (R$ 130 mil) é a mais cara de toda a gama, ficando acima da Shine (R$ 127 mil). O motor é o mesmo T200 1.0 turbo (125 cv/130 cv) usado nos outros Aircross, assim como nos Fiat Pulse, Fastback e Strada, além do Peugeot 208 GT, combinado a um câmbio CVT.
Uma novidade para todas as versões é o nome Aircross centralizado na tampa traseira, sem referência ao C3, lembrando o que se vê nos Mini Countryman. Com exceção da versão Feel 5L, voltada ao público PcD, todas as configurações oferecem sete lugares de série.
A decoração do Aircross XTR segue uma linha semelhante à do C3 aventureiro, mas não idêntica. Entre os detalhes externos estão a grade em preto brilhante, o duplo chevron dianteiro escurecido, capas dos retrovisores em preto brilhante, adesivo XTR no capô e adesivos verdes pistache na coluna C. As rodas têm acabamento em grafite acetinado, são de 17” e calçadas com pneus 215/60 R17 AT.
Bancos, painel, volante e apoios de braço recebem revestimento suave ao toque e costuras verdes, em contraste com o acabamento escurecido. A central multimídia de 10,25″ traz bordas finas em preto brilhante, espelhamento sem fio e portas USB: o C3 XTR oferece uma tipo A e duas tipo C, enquanto o Aircross XTR 7 adiciona mais uma tipo C na terceira fileira. Há emblemas XTR nas portas, bem como borrachões com detalhes verdes.

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Fonte: Citroën
Basalt Dark Edition
A versão Dark Edition (R$ 115 mil) é a mais cara e completa do Citroën Basalt, ficando acima da Shine (R$ 114 mil). Sai sempre equipada com o motor T200 1.0 turbo (125 cv/130 cv) e câmbio CVT.
A ideia é que o Basalt Dark Edition tenha um ar mais “esporte fino”. Visualmente, o que mais chama a atenção é um inédito aerofólio no topo da tampa traseira, destacado por uma faixinha vermelha — ou melhor, Andre Red, em homenagem a André Citroën, fundador da marca.
A mesma cor é usada em detalhes nas colunas C e no para-choque dianteiro. Até as soleiras e os tapetes de borracha trazem esses detalhes rubros. Há ainda rodas de liga leve de 16” pretas, pedaleira esportiva, emblema Dark Edition nas portas dianteiras (perto dos retrovisores) e o double chevron escurecido.
O interior é “dark”, com bancos em tecido preto e costuras vermelhas, além de porta-objetos em tom escuro. O seletor do câmbio tem acabamento preto brilhante com costuras vermelhas, e o assento do motorista inclui apoio de braço. A pedaleira esportiva preta, com detalhes em prata, melhora a aderência das solas dos sapatos.
A central multimídia Citroën Connect Touchscreen tem 10,25”, bordas finas em preto brilhante, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, e seis alto-falantes. O SUV também oferece portas USB tipo A, duas USB tipo C de carregamento rápido na segunda fileira e tomada 12V no painel.
A versão estreia com a nova cor Cinza Sting Gray — um “cinza durepoxi” — com teto preto.
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