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Proibido na Europa, Suzuki Jimny resiste graças a importações independentes

O mundo off-road representa um nicho no mercado, mas há modelos que também são conhecidos (e adorados) por aqueles que viajam exclusivamente no asfalto. Talvez na cidade. Como o Suzuki Jimny, cuja última geração fascinou grande parte dos motoristas. Apenas para abandoná-los na Europa. Não por escolha do fabricante, mas pela decisão da Europa de impor limites cada vez mais rigorosos às emissões de gases de escape.

Aqui no Brasil, o futuro do jipinho ainda é incerto. Na Europa, por algum tempo, ele permaneceu à venda como veículo comercial leve sem os bancos traseiros, apenas para deixar o Velho Continente para sempre. Pelo menos como uma versão oficial. Como acontece com muitos outros modelos, surgiram empresas especializadas em importações paralelas, oferecendo o Suzuki Jimny na Europa sem o envolvimento direto da montadora. Até mesmo em uma versão de cinco portas, que nunca foi projetada para a Europa, pode ser adquirida. Mas há percalços mesmo por lá.

Importação paralela é diferente na Europa 

Antes de prosseguir, é preciso esclarecer o termo importação paralela e as diferenças com a importação oficial, ou seja, aquela utilizada pelas filiais gerenciadas diretamente pela montadora. Nesse caso, os modelos importados devem estar em conformidade com as diversas regulamentações sobre emissões, tecnologia e segurança de informação.



<p>O Suzuki Jimny de 5 portas à venda na Índia</p>

O Suzuki Jimny de 5 portas à venda na Índia

As regras não são válidas para importações paralelas, em que revendedores individuais fazem acordos com agências de comércio para trazer modelos para a Europa que não podem ser encontrados em revendedores oficiais, confiando em um corretor que cuida de todas as questões envolvidas no transporte do carro até o porto mais próximo. Em seguida, eles procedem com a homologação (o processo pelo qual o carro é adaptado às regulamentações básicas para o tráfego rodoviário da União Europeia, como luzes) na Alemanha (escolhida porque a papelada é muito mais simplificada e rápida) e depois com o registro na Itália e outros países do continente. 

Naturalmente, o custo do carro é mais alto, pois é preciso contabilizar: o preço original do carro, o transporte até o porto mais próximo, o transporte por contêiner e o seguro do mesmo, o transporte do porto europeu para a Alemanha, a homologação, o transporte da Alemanha para a Itália, os impostos, o IVA e o registro italiano. No caso do Jimny de 5 portas, a lista de preços é de cerca de 40.000 euros (R$ 250 mil).



<p>Suzuki Jimny Mata, a versão especial que marca o fim da comercialização na Itália da versão caminhonete</p>

Suzuki Jimny Mata, a versão especial que marca o fim da comercialização na Itália da versão caminhonete

Foto de: Suzuki



<p>O interior do Suzuki Jimny Mata</p>

O interior do Suzuki Jimny Mata

Foto de: Suzuki

Parada na Alemanha 

Tendo esclarecido isso, vamos ao que interessa. Começando pela Alemanha, onde o Suzuki Jimny 5 portas é importado em paralelo. Aparentemente, de uma maneira não transparente. De acordo com o Motor1 Alemanha, a subsidiária alemã da Suzuki condenou as importações paralelas do pequeno off-roader, denunciando as práticas desleais de alguns revendedores não oficiais.

De acordo com a empresa, a comunicação da venda do Jimny 5 portas não é transparente, sugerindo a disponibilidade oficial do modelo. 



<p>O Suzuki Jimny de 5 portas no Japão é chamado de Nomade</p>

O Suzuki Jimny de 5 portas no Japão é chamado de Nomade

Foto de: Suzuki

Na Itália

Na Itália, também, alguns importadores paralelos estão oferecendo o Suzuki Jimny – tanto o de 3 quanto o de 5 portas -, mas eles estão imediatamente cientes de que não pertencem à rede oficial. 

Questionamos a Suzuki para descobrir sua posição sobre o assunto na Europa. Aqui está a declaração oficial

“A Suzuki está ciente dos modelos Jimny não produzidos para venda na Europa e desaconselha sua compra, pois não atendem às especificações de nosso mercado.

Ambas as versões, na verdade, não atendem às rígidas regras impostas pela UE em termos de emissões e dispositivos de segurança, sendo que o modelo de cinco portas nunca chegou oficialmente ao Velho Continente, mas está disponível em alguns mercados orientais, como Índia e Japão. Além disso, há a questão da garantia, para a qual você precisa recorrer ao importador e não à rede oficial. 

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