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Stellantis inaugura Centro de Desmontagem Veicular em São Paulo

Já parou para pensar no que acontece com um carro quando ele chega ao fim da vida útil? Na maior parte das cidades brasileiras, a cena se repete: veículos largados nas ruas, acumulando sujeira, virando criadouro de doenças e ocupando espaço que poderia ser usado de outra forma. É um problema visível, mas que ainda carece de soluções efetivas no país.

O Grupo Stellantis, dono de marcas como Fiat, Jeep, Ram e Peugeot, quer ajudar a mudar esse cenário. No dia 14 de agosto, a empresa inaugurou em Osasco (SP) o seu primeiro Centro de Desmontagem Veicular Circular de Autopeças, o primeiro do tipo entre montadoras na América do Sul. Foram investidos R$ 13 milhões na construção, com previsão de gerar cerca de 150 empregos diretos nos próximos anos.

A unidade tem capacidade para desmontar até 8 mil veículos por ano. O foco é claro: dar destino correto a automóveis que sofreram perda total ou simplesmente chegaram ao fim da vida útil. Comprados em leilões, esses veículos passam por uma descontaminação para retirada de óleos, combustíveis e demais fluidos. Depois, entram na linha de desmontagem, onde técnicos avaliam cada componente e definem se ele será reutilizado, remanufaturado ou enviado para reciclagem.

As peças em boas condições são limpas com produtos biodegradáveis, identificadas e rastreadas pelo Detran. Elas podem ser compradas na loja física do centro, em um contêiner instalado no próprio pátio, ou online, pela loja oficial Circular Autopeças no Mercado Livre. Um e-commerce próprio também está nos planos para breve.



Stellantis inaugura Centro de Desmontagem Veicular Circular AutoPeças em São Paulo

Foto de: Stellantis

Segundo a Stellantis, nada é desperdiçado. Metais como aço, ferro, alumínio e cobre são reaproveitados, assim como fluidos e outros materiais. A operação pode evitar a emissão de cerca de 30 mil toneladas de CO₂ por ano.

O desafio, porém, é enorme. O Brasil tem uma frota de 48 milhões de veículos e, todo ano, cerca de 2 milhões deixam de rodar. Apenas entre 1,5% e 2% são reciclados, segundo o Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Sindinesfa). Em países como Argentina, Japão e nações da Europa, esse índice varia entre 80% e 95%. O potencial do mercado brasileiro de reciclagem automotiva é estimado em até R$ 2 bilhões anuais.



Stellantis inaugura Centro de Desmontagem Veicular Circular AutoPeças em São Paulo

Foto de: Stellantis

O centro de Osasco faz parte de um ecossistema de economia circular que a Stellantis vem estruturando no Brasil e na América do Sul. Ele se soma ao Centro de Recondicionamento de Veículos em Betim (MG), inaugurado em 2024, e à remanufatura de peças originais. A meta é prolongar a vida útil de componentes, reduzir o desperdício e transformar a forma como a indústria automotiva lida com seus próprios resíduos.

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